domingo, junho 29, 2008
NOME DE CÓDIGO: CLOVERFIELD:Título:
CloverfieldRealizador: Matt Reeves
Ano: 2008

Ok, a Estátua da Liberdade decapitada que serviu de cratão de apresentação de
Nome De Código: Cloverfield era impressionante, mas nada que nunca tivéssemos visto. John Carpenter já se tinha lembrado disso em
Nova Iorque 1997. O que realmente impressionou em
Nome de Código: Cloverfield foi a campanha viral brutal que depsoletou durante meses a fio. A publicidade viral é o futuro do marketing cinematográfico de Hollywood, uma vez que não é preciso gastar dinheiro com publicidade, visto que todos os bloggers, internautas e gente com tempo livre a mais fá-lo de graça. Sobra assim mais dinheiro para gastar em efeitos-especiais fúteis.
Nome De Código: Cloverfield, nascido da imaginação fértil de J.J. Abrams, é um mockumentário-catástrofe, que surge na ressaca da herança de
O Projecto Blair Witch, emparelhado ao lado de
[REC]. Contudo, enquanto este último era um
Blair Witch de zombies,
Nome De Código: Cloverfield é um
Blair Witch de monstros.
Tudo é filmado então na primeira pessoa, como se a coisa estivesse a acontecer em tempo real, transportando o espectador para o próprio filme. Hud (T.J. Miller) é um tipo deveras irritante que fala mais do que desejávamos que está a filmar a festa de despedida de um amigo, que vai mudar-se para o Japão, quando de repente um monstro gigante invade Nova Iorque e começa a arrasar a cidade. Hud e os amigos vão então tentar escapar, por entre derrocadas de edifícios, explosões, bombardeamentos e muito caos, que alido às imagens de histeria colectiva fazem lembrar as imagens do 11 de Setembro.
Apesar de existir uma pseudo-história de amor a servir de motivo para o filme,
Nome De Código: Cloverfield é um filme com um argumento praticamente nulo. Aqui, a premissa é muito simples: um monstro a destruir uma cidade. Ponto. E o resto é paisagem. Por isso, durante hora e meia, vemos pessoas a correr, casas a caírem, o exército em manobras e um monstro a aparecer de vez em quando de relance, sempre com a câmara a mover-se a cem à hora. É como um noticiário da TVI, mas em interessante.
No fundo, o que realmente interessa num filme de monstros é... o próprio monstro. E o de
Nome De Código: Cloverfield é cheio de estilo. Felizmente não lembra nada os lagartos mutantes de
Godzilla (comparação recorrente e inevitável), nem tão pouco qualquer-animal-gigante-à-
King-Kong. É antes um monstro, no bom sentido da palavra, asqueroso, poderoso e destrutivo, cheio de braços, caudas e que liberta uns bichinhos igualmente mortíferos. Em suma, é um genocídio em forma de besta.
Nome De Código: Cloverfield é uma lufada de ar fresco no cinema, que leva
O Projecto Blair Witch a contornos épicos. É um daqueles filmes que se ama ou se odeia, mas virem vozes discordantes queixarem-se que
ah e tal, não se passa nada de novo, chega um monstro que destrói tudo e s evai embora, sem suspense nem nada, faz-me questionar
mas que raio? É um filme sobre um monstro gigante que destrói uma cidade, que estavam à espera? Eu de um monster flick espero sempre o melhor: Royale With Cheese.
Posted by: dermot @
1:12 da tarde
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